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Dr. Eugênio cobra segurança jurídica para promoção do desenvolvimento no Vale do Araguaia

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Marcos Lopes

Em defesa da continuidade do processo de desenvolvimento do Vale do Araguaia, o deputado estadual Dr. Eugênio de Paiva (PSB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, na última sessão plenária (29) para pedir celeridade ao governo do estado na execução de medidas que contraponham o Decreto Estadual nº 1.199/21, que denomina parte da região representada pelo parlamentar como planície pantaneira.

Com base em estudos do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INAU), o governo de Mato Grosso passou a definir erroneamente, a partir de 2017, que as áreas úmidas do Vale do Araguaia eram similares as do Pantanal mato-grossense. Em fevereiro de 2022, Dr. Eugênio já havia articulado uma reunião com a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, e diversas lideranças do Vale do Araguaia para tratar do assunto.

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“Só quem não conhece o Vale do Araguaia vai falar que é este bioma é igual ao do Pantanal. Uma aberração que está custando muito a nós do Araguaia, com áreas já consolidadas de alta produtividade – plantio e pecuária intensiva. Não podemos permitir que nossa região, em pleno desenvolvimento, com a concentração de 28% das obras do governo do estado, seja prejudicada. Não vamos nos calar”, exclamou o parlamentar, que está à frente da Comissão Especial que acompanha os estudos da Comissão Estadual do Projeto de Zoneamento Socioeconômico Ecológico de Mato Grosso (ZSEE-MT).

Ainda de acordo com o deputado, há um compromisso do governador Mauro Mendes da edição de um decreto normatizando essa questão das áreas úmidas, de acordo com as peculiaridades de cada região, aliando os interesses produtivos, econômicos, ecológicos e sociais, afim de proporcionar segurança jurídica para o estado de Mato Grosso.

ZONEAMENTO– Após diversas reuniões promovidas de forma participativa e democrática, inclusive com a participação dos demais deputados integrantes, foi possível embasar a defesa junto ao governo do estado sobre a importância de rever os estudos do atual Projeto de Zoneamento, o que está sendo feito, neste momento pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MT), com o suporte da Universidade Federal de Viçosa.

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Senado aprova PEC sobre criminalização da posse de drogas

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O Senado aprovou nesta terça-feira (16), em dois turnos, a proposta que inclui na Constituição Federal a criminalização da posse e do porte de qualquer quantidade de droga ilícita. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) teve 53 votos favoráveis e nove contrários no primeiro turno, e 52 favoráveis e nove contrários no segundo turno.

Apresentada pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a PEC acrescenta um inciso ao art. 5º da Constituição Federal para considerar crime a posse e o porte, independentemente da quantidade de entorpecentes e drogas sem autorização ou em desacordo com a lei. Segundo a proposta, deve ser observada a distinção entre o traficante e o usuário pelas circunstâncias fáticas do caso concreto, aplicando aos usuários penas alternativas à prisão e tratamento contra dependência.

Pacheco esclareceu que a PEC faz uma ressalva sobre a impossibilidade da privação de liberdade do porte para uso de drogas. “Ou seja, o usuário não será jamais penalizado com o encarceramento”, disse. Ele também destacou que a utilização de substâncias derivadas de drogas ilícitas para uso medicinal não será afetada pela PEC.

Atualmente, a Lei nº 11.343, de 2006, conhecida como Lei das Drogas, estabelece que é crime vender, transportar ou fornecer drogas. A pena é de reclusão de cinco a 15 anos, além de multa. Adquirir, guardar,  transportar ou cultivar drogas para consumo pessoal também é considerado crime pela lei atual, mas neste caso as penas previstas são advertência, medidas educativas e prestação de serviços à comunidade. A legislação não estabelece uma quantidade de entorpecentes que diferencie os dois delitos.

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Ao justificar a apresentação da PEC, Rodrigo Pacheco argumenta que não há tráfico de drogas se não há interessados em adquiri-las. “O traficante de drogas aufere renda – e a utiliza para adquirir armamento e ampliar seu poder dentro de seu território – somente por meio da comercialização do produto, ou seja, por meio da venda a um usuário final”, diz.

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As propostas de emenda à Constituição devem ser aprovadas em dois turnos de votação, precedidos de cinco e duas sessões de discussões em Plenário, respectivamente, para entrarem em vigor. Uma PEC é aprovada quando acatada por, no mínimo, três quintos dos senadores (49 votos), após dois  turnos de deliberação.

Após aprovada no Senado, a proposta seguirá para a análise da Câmara dos Deputados. Para que a mudança seja incluída na Constituição, a PEC precisa ser aprovada nas duas Casas do Congresso.

Votação no STF

A aprovação da PEC pelo Senado é uma resposta ao Supremo Tribunal Federal, que  também avalia a questão do porte de drogas. O julgamento do tema foi suspenso em março por um pedido de vista apresentado pelo ministro Dias Toffoli. Antes da interrupção, o julgamento está 5 votos a 3 para a descriminalização somente do porte de maconha para uso pessoal.

No recurso analisado, o STF julga a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei das Drogas. Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e o comparecimento obrigatório a curso educativo para quem adquirir, transportar ou portar drogas para consumo pessoal.

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A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvo de inquérito policial e de processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.

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No caso concreto que motivou o julgamento, a defesa de um condenado pede que o porte de maconha para uso próprio deixe de ser considerado crime.  O acusado foi detido com 3 gramas de maconha.

Debate

A votação em plenário foi precedida de debate entre senadores contrários e favoráveis à PEC. Marcos Rogério (PL-RO) disse que a PEC vem em defesa da sociedade brasileira. Segundo ele, um terço das prisões do país se dá em razão das drogas. “Mas não porque são usuários, mas porque são traficantes, que atormentam as famílias brasileiras”.

O senador Humberto Costa (PT-CE) disse que a PEC amplia a discriminação contra pessoas pobres, negras e marginalizadas e defendeu que a mudança vai desestimular os usuários de drogas a buscarem o tratamento adequado. “Procurar o serviço de saúde será reconhecer a condição de usuário e dependente e, portanto, estar submetido à possibilidade de ser criminalizado e responder a vários processos”.

Em seu relatório, o senador Efraim Filho (União-PB) destacou a nocividade social e de saúde pública que as drogas proibidas geram. “Nesse contexto, vale destacar que a simples descriminalização das drogas, sem uma estrutura de políticas públicas já implementada e preparada para acolher o usuário e mitigar a dependência, fatalmente agravaria nossos já insustentáveis problemas de saúde pública, de segurança e de proteção à infância e juventude”, disse.

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EBC

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